Atraso nos iPhones dá uma sacudida no jeitão certinho da Apple
Não preciso nem dizer que o ano de 2020 tem sido atípico em diversos aspectos, afinal todos estamos vivendo os efeitos disso diariamente. Para as empresas de tecnologia como a Apple, a coisa não é nem um pouco diferente.
A empresa é conhecida por procurar manter todos os seus engenheiros em sua sede — o Apple Park — e enfrentou dificuldades quando se viu obrigada a adotar o trabalho remoto para a enorme maioria de seus funcionários. Embora o trabalho remoto seja bastante comum entre empresas de tecnologia, a Apple não costuma adotá-lo, graças à sua enorme preocupação em manter sigilo sobre o que está desenvolvendo.
Apesar disso, as entregas do ano tem se mostrado positivas até o momento: o evento de anúncio do iOS 14 e outras atualizações foi bem recebido e as versões de teste dos sistemas estão sendo bastante elogiadas pela sua qualidade superior àquela de anos anteriores.
Eu sei que ainda parece que estamos em março, mas o outono do hemisfério norte está se aproximando aos poucos e, com ele, a chegada das novidades de hardware da Apple — mais especificamente os novos iPhones. Enquanto que a empresa se mostrou resiliente quando o assunto é software, teve problemas com o hardware dos novos aparelhos.
Em sua mais recente conferência com investidores, Tim Cook confirmou que os novos iPhones viriam realmente mais tarde este ano. Segundo Cook, espera-se que eles venham "algumas semanas" após o esperado, algo que geralmente acontece em meados de setembro.
Algumas fontes dão conta de que o evento de anúncio dos novos aparelhos seria em meados de outubro. Eu acredito nessa linha do tempo, pois alguns fornecedores encontraram dificuldades para entregar componentes no prazo esperado e ao mesmo tempo o software também está um pouco atrasado com relação aos anos anteriores.
Sobre o software, estamos na quarta versão dos betas dos sistemas operacionais, com a Apple lançando novos betas a cada duas semanas. Essa é tradicionalmente a cadência de lançamento no início do ciclo, geralmente em meados de agosto as novas versões já começam a sair toda semana, mas não atingimos essa fase ainda este ano.
É bem provável que a Apple esteja aproveitando o lançamento tardio dos novos iPhones como uma oportunidade para fazer as coisas com mais calma na parte do software, o que deve culminar na entrega de um sistema bem mais estável quando comparado ao ano passado.
Para quem está querendo trocar de iPhone, o recomendado no momento é aguardar o anúncio dos novos modelos. São esperados pelo menos quatro modelos diferentes de iPhone este ano, com um design renovado — mais parecido com o do iPad Pro — e também suporte à tecnologia 5G em algumas regiões. O anúncio deve ocorrer em outubro, mas alguns modelos podem ter a entrega adiada para o mês de novembro.
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